Em 2020, a NASA alcançou um marco significativo na exploração espacial ao coletar amostras do asteroide Bennu. Essa missão, conhecida como OSIRIS-REx, transportou com sucesso fragmentos deste asteroide próximo à Terra de volta para a Terra, pousando no deserto de Utah. Acredita-se que essas amostras contenham informações cruciais sobre a origem do sistema solar e a formação do nosso planeta.
No entanto, a NASA encontrou dificuldades inesperadas para acessar essas amostras. Desde a chegada do recipiente, a agência espacial tem lutado para abri-lo devido a problemas com a cabeça TAGSAM (Mecanismo de Aquisição de Amostras Touch-and-Go), que mantém os fragmentos do asteroide de forma segura.
A cabeça TAGSAM, projetada para preservar os fragmentos do asteroide durante a viagem de volta à Terra, provou ser difícil de abrir. A equipe de curadoria da NASA encontrou desafios com dois dos 35 fixadores, que não podem ser removidos com as ferramentas atuais disponíveis na caixa de luvas OSIRIS-REx. Esta caixa de luvas, onde a amostra está sendo manuseada, é projetada para evitar contaminação, mantendo um fluxo de nitrogênio. Como resultado, a maior parte da amostra de Bennu permanece inacessível, atrasando análises e pesquisas adicionais.
Sucessos Intermediários e Análise Preliminar
Apesar desses desafios, a missão não foi totalmente impedida. A equipe de curadoria conseguiu coletar algum material do lado de fora da cabeça TAGSAM. Na inspeção inicial, poeira e detritos pretos foram descobertos no convés de aviônica do recipiente. A equipe também conseguiu recuperar algum material de dentro do recipiente usando pinças e uma pá, tomando cuidado para segurar a aba de mylar da cabeça TAGSAM.
Esta coleta intermediária superou o objetivo inicial da NASA de adquirir 60 gramas de material da superfície de Bennu. Até agora, a quantidade total de amostra de asteroide coletada é estimada em 250 gramas de rocha e poeira. Em outubro, a NASA apresentou essas amostras ao público, oferecendo um vislumbre do sucesso da missão até agora.
Uma análise inicial dessas amostras revelou resultados promissores, revelando uma abundância de moléculas de carbono e água. Essa descoberta apoia a hipótese de que asteroides como Bennu podem ter contribuído para entregar os blocos de construção da vida à Terra. Os cientistas permanecem ansiosos para acessar o restante das amostras, que poderiam fornecer mais evidências para apoiar essa teoria e oferecer insights mais profundos sobre as origens do nosso sistema solar.
Esforços Contínuos e Perspectivas Futuras
Reconhecendo a importância dessas amostras, a NASA não desistiu de acessar o material restante dentro da cabeça TAGSAM. A agência espacial suspendeu temporariamente as tentativas de abrir o recipiente com as ferramentas existentes. Em vez disso, está se concentrando no projeto, desenvolvimento e teste de novas ferramentas feitas de materiais compatíveis com a prevenção de contaminação. Esses esforços visam extrair com segurança as amostras restantes sem arriscar contaminação, o que poderia comprometer a integridade científica dos dados.
A NASA prevê que essas novas ferramentas estarão prontas no primeiro trimestre de 2024. Uma vez que o recipiente seja aberto com sucesso, a equipe de curadoria do Centro Espacial Johnson da NASA planeja extrair, pesar e inventariar as amostras. Posteriormente, partes do asteroide Bennu serão distribuídas a equipes científicas internacionais para análise abrangente.
A missão, que custou 1,16 bilhão de dólares, já provou seu valor através da análise inicial das amostras disponíveis. No entanto, o potencial total das amostras de Bennu permanece trancado dentro da cabeça TAGSAM. Cientistas de todo o mundo têm esperança de que, uma vez aberto o recipiente, ele revelará novos conhecimentos sobre as origens do nosso sistema estelar, respondendo a perguntas de longa data sobre o papel dos asteroides na formação de planetas e da vida.
Fonte: Gizmodo
6 comentários
Mas como esse pedaço de Rocha entrou nessa caixa? Mistério.
Querem forçar algo não quer ser revelado, cuidado contaminarem o planeta Terra com algo incontrolável
Eu não consigo acreditar em contos de fadas lombisomem e Saci Pererê, seria um absurdo acreditar que essa sonda foi lá num asteroide bateu nele e voltou para a terra, acreditar nisso seria uma insanidade da minha parte igual dizer que o homem foi a Lua nos anos 60 onde a tecnologia era rústica e nesse tempo até os carros era igual umas carroças velhas.
Qt dinheiro jogado fora.e n vão conseguir nada.sera q querem um lugar futuro p morar qd eles(os homens) destruir a terra.e escapar do juízo divino?que n falhará.
Aí contrataram um cara pra desenvolver uma trava especial, depois de pronto mandaram o cara embora. Agora se virem pra desenvolver uma ferramenta pra destravar hahahaha
Essa missões espaciais dos últimos 50 anos tem sido compartilhadas por americanos, russos, europeus e, mais recentemente, por chineses e indianos. Mas alguns querem desacreditar o trabalho de parte desse restrito clube, especificamente os norteamericanos, numa ação notadamente ideológica, visto que o trabalho dos demais membros nunca é contestado. Uma infantilidade, por assim dizer.