De acordo com a NASA, o Sol passa por um ciclo de atividade que dura cerca de 11 anos. Ele é causado pelo ‘dínamo solar’, o processo que gera o campo magnético do Sol. No início desse ciclo (mínimo solar), há relativamente pouca atividade e poucas manchas solares. A atividade aumenta constantemente até atingir seu máximo (o máximo solar) e, em seguida, diminui novamente até o mínimo.
Ciclo Solar 25 em andamento
O último mínimo solar foi em dezembro de 2019, apenas dois meses antes do lançamento do Solar Orbiter. As primeiras visualizações da espaçonave (à esquerda) mostraram que em fevereiro de 2021 o Sol ainda estava relativamente calmo.
Estamos agora nos aproximando do máximo solar, que se espera que ocorra em 2025. As imagens mais recentes do Solar Orbiter, tiradas durante uma aproximação próxima do Sol em outubro de 2023 (à direita), mostram um aumento surpreendente na atividade solar. Isso reforça as teorias recentes de que o pico poderia ocorrer até um ano antes do esperado.
Número de manchas solares para o ciclo solar 24 e 25 | NASA
O Solar Orbiter nos ajudará a prever o clima espacial e a força dos ciclos solares. Embora notoriamente complicado, isso é vital porque a atividade solar pode afetar seriamente a vida na Terra; erupções extremas podem danificar as redes elétricas da Terra e tornar inúteis os satélites em órbita.
As imagens foram capturadas pelo instrumento Extreme Ultraviolet Imager (EUI) do Solar Orbiter. Elas revelam a atmosfera superior do Sol, que tem uma temperatura de cerca de um milhão de graus Celsius. O EUI ajuda os cientistas a investigar os misteriosos processos de aquecimento que ocorrem nas regiões externas do Sol. Como o EUI vê o Sol em luz ultravioleta, que é invisível ao olho humano, a cor amarela é adicionada para nos ajudar a visualizar nosso Sol em mudança.
