Havia um cachorro em Paris em 1908 que tinha uma visão única sobre heroísmo. Esse Terra-Nova estava passeando quando ouviu os gritos desesperados de uma criança vindo do rio Sena. Sem hesitação, mergulhou na água, puxando a criança para a segurança. O cachorro foi saudado como herói e recebeu um pedaço de carne como recompensa.
No entanto, é aqui que a história toma um rumo inesperado. Esse cão, tendo provado as doces recompensas do heroísmo, começou a tramar. Percebendo que salvar crianças equivalia a carne, decidiu tomar as rédeas.
Alguns dias depois, outra criança acabou no Sena. Novamente, nosso “herói” peludo pulou e salvou o dia, ganhando mais um prêmio carnudo. Os adultos não perceberam, achando que era apenas mais uma feliz coincidência. Mas a barriga do cachorro estava ficando mais cheia e suas táticas mais ousadas.
Logo, um número suspeito de crianças começou a cair no rio, todas convenientemente perto deste único cachorro. Ficou claro que algo estranho estava acontecendo. O New York Times eventualmente revelou o esquema desse canino trapaceiro. A manchete gritava: “CÃO É UM HERÓI FALSO”, expondo que o cachorro estava, na verdade, empurrando crianças para o rio só para resgatá-las e ganhar mais bifes.
New York Times
O jornal detalhava como o cachorro, com um olho atento para oportunidades, empurrava crianças desavisadas na água. Então, em um ato bem praticado, mergulhava para salvá-las, enquanto provavelmente olhava para o adulto mais próximo em busca de sua próxima recompensa carnuda.
Então, esse cachorro não era apenas um herói; era um tramador amante de carne, manipulando situações para garantir um fluxo constante de deliciosas recompensas. Embora suas ações fossem indiscutivelmente inteligentes, estavam longe de ser nobres.
