O problema dos três corpos está tirando o sono dos cientistas

por Lucas
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A Netflix lanou um programa chamado “O Problema dos 3 Corpos” e, de repente, todo mundo fica curioso sobre esse conceito enigmático que vem confundindo mentes há séculos.

Mergulhando no mundo da física e da matemática, vamos falar sobre o infame problema dos três corpos, um desafio que existe desde o amanhecer da ciência moderna.

Nos velhos tempos, Sir Isaac Newton formulou algumas leis de movimento bem interessantes e uma lei universal da gravitação. Essas leis eram como o livro de regras original da física clássica, explicando como as coisas se movem e interagem. Quando se tratava de planetas orbitando uma estrela, as leis de Newton davam conta do recado — moleza. Esses são o que chamamos de problemas de dois corpos. Pense na Terra e na Lua tendo uma dança pacífica no espaço, sem drama.

Mas então, porque o universo adora uma boa reviravolta, alguém disse: “Vamos adicionar um terceiro corpo na mistura.” Você poderia pensar: “Certo, um pouco mais complexo, mas nós damos conta.” Ah, como estavam enganados. Enquanto problemas de dois corpos são um passeio no parque, o problema dos três corpos é como tentar resolver um Cubo Mágico vendado, com uma mão amarrada nas costas.

Aqui está o problema: não existe uma solução única para o problema dos três corpos. É como se cada trio de objetos cósmicos estivesse fazendo sua própria dança livre, recusando-se a seguir uma coreografia universal. Claro, para algumas configurações específicas, os cientistas podem prever o que vai acontecer. Mas para o conjunto todo? Impossível.

Originalmente, esse quebra-cabeça era sobre descobrir se nosso trio Terra-Lua-Sol iria permanecer unido a longo prazo. A busca por respostas levou a alguns truques matemáticos bem astutos, como a teoria da perturbação, que é apenas uma maneira elegante de fazer suposições educadas sobre como os planetas dançam no espaço.

O problema dos três corpos até previu a existência de asteroides troianos relaxando na órbita de Júpiter, tudo graças ao gênio do matemático Joseph-Louis Lagrange. Fala sério, uma queda de microfone cósmica.

Mas espera, tem mais! Esse problema não é apenas um truque de festa newtoniano. Ele também invade a festa da mecânica quântica. Pegue um átomo de hélio — dois elétrons fazendo um tango ao redor de um núcleo. Sim, isso é um problema de três corpos no reino quântico.

Para aqueles que gostam de um bom desafio masoquista, há o problema dos três corpos turbinado: tentar resolvê-lo usando a relatividade geral de Einstein. Essa versão é útil quando você está passeando perto de buracos negros.

De vez em quando, algum espertinho surge com uma solução para uma versão específica do problema dos três corpos. Então, quem sabe?

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